C erca de 20% da população têm cisto no rim. Esta patologia não tem muita importância no que diz a prejuízo de função renal. Entretanto caso o cisto cresça para cima do rim, pode provocar um estreitamento (estenose) extrinsico da junção, como ureter, e ai torna se necessário remover o cisto. Antigamente era uma cirurgia realizada com incisão ( corte) de lobotomia. Hoje, por via laparoscópica o resultado estético e excelente, menos doloroso e o paciente tem alta em um dia na grande maioria dos casos..
O tumor de bexiga é uma cirurgia considerada avassaladora para o paciente , pois é necessário retirar a bexiga e reconstruí-la. Esta reconstrução pode ser através da confecção de uma nova bexiga com o intestino ou através da comunição dos ureter com um pedaço de intestino e comunicao com a pele , ficando com uma saída definitiva e continua para o exterior ( ürostomia”). Como é uma cirurgia grande, durante o procedimento a barriga fica aberta por longo período de tempo gerando no pós operatório desconforto para o paciente (intestino lento, náusea, vomito, e o intestinopor muitas vezes demora a voltar a funcionar). Com a laparoscopia, retira-se a bexiga por pequenas incisaoes , mantendo o abdomen fechado mais tempo e posteriormente e ressecção do órgão, , fazemos uma pequena incisão, com exteriorização do intestino e , reconstrução da bexiga . Desta forma laparoscopia fornece uma grande vantagem para o paciente, pois diminui o tempo cirúrgico e o sangramento, além de diminuir complicações pós cirúrgicas inclusive infecções.
É a cirurgia onde o robô oferece grande vantagem para o paciente. O câncer de rim é tratado com intuito de cura pela cirurgia pois este tipo de tumor e resistente a quimio e radioterapia. No passado recente, o tratamento para câncer de rim era a retirada do órgão independente do tamanho tumoral. Com a evolução e pesquisas, somente em tumores renais menores de 4 cm, ou paciente com rim unico indicava-se a nefrectomia parcial. No entanto, vários estudos demostraram que a nefrectomia radical ( retirada total) está associada a índices maiores de doenças cardiovasculares e insuficiência renal. Desta forma chegamos a expansão das indicações de nefrectomia parcial visando poupar riscos cardiovasculares e diálise. Em relação a técnica o grande desafio desta cirurgia se relaciona com a vascularização renal devido irrigação vascular direta da artéria aorta e veia cava. Na cirurgia de Nefrectomia Parcial clampeamos a artéria e a veia renal para evitar grande sangramento durante a ressecção tumoral. Ressecado o tumor, com o rim aberto, o cirurgião tem de reconstruir o orgão com expertise e rapidez, pois o órgão só pode ficar até 30 minutos em isquemia (clampeado). Acima de 30 minutos pode apresentar lesão renal aguda. Durante a cirurgia aberta o cirurgião faz este procedimento segurando o rim para realizar a costura. No procedimento pela via robótica, minimamente invasivo, os braços do aparelho reproduzem os movimentos da mão humana de forma precisa e com segurança. Evitamos assim sangramento, possibilitando uma reabilitação mais rápida, menos dor e os benefícios da cirurgia minimamente invasiva.
A nefrectomia radical por via laparoscópica, é conhecida como padrão ouro, comparado com a cirurgia robótica., pois nesta cirurgia não é necessário movimentos complexos onde o robô ajudaria ( como na cirurgia parcial). Não há muita vantagem em fazê-la de forma robótica, porque não há reconstrução do rim, apenas remoção do órgão. As grandes vantagens são: evita a incisão abdominal, diminui dor, proporciona a volta às atividades mais rapido, ganho estético, menor sangramento, dentre outros aspectos.
A via laparoscopica é considerada o padrão ouro (melhor alternativa) para realização da pieloplastia (vide pieloplastia Robotica) em substuição a técnica aberta. Isto porque proporciona as vantagens minimamente invasivas (melhor estética, menos dor e sangramento) sem necessidade de corte e incisão, com alta hospitalar, com custo inferior a robótica.
É um meio termo entre a cirurgia aberta e a robótica, e na verdade, ela vai continuar sendo, durante muito tempo, a melhor via de tratamento minimamente invasivo, porque a robótica, por não está no rol de procedimentos das seguradoras de saúde e um procedimento caro e restrito apenas à alguns pacientes. Assim a laparoscopia surge como grande opção a cirurgia aberta devido vantagem é do procedimento minimamente invasivo. Menos incisões, menos dor, menor tempo de sangramento, mais rápido retorno às atividades, retorno à continência mais rápido do que a cirurgia aberta ( ver artigo sobre prostatectomia radical robótica)
R equer destreza e movimentos minuciosos, porque é o reimplante do ureter em sua inserção com a bexiga. Na grande maioria das vezes é decorrente de lesões inadivertidas em cirurgias prévias (intestino, procedimentos ginecológicos, e outros) mas também podendo ter origem em mal formação na população pediátrica. Aqui, a laparoscopia também tem vantagens: menor sangramento, menos dor, volta às atividades mais rapidamente, menos tempo de recuperação e a robótica proporciona alem disso resultados funcionais mais precisos pela melhor qualidade de cirúrgica relacionada a liberdade de movimentos